

Sempre que bate aquela dorzinha incômoda, ele está sempre por perto para aliviar o mal-estar. Mesmo assim, muitos não sabem o que é um analgésico e como esse medicamento age no organismo para combater a sensação de dor1.
Na prática, existem diversas substâncias com essa propriedade, que podem ser classificadas em diferentes tipos, de acordo com suas principais características e mecanismos de ação2.
Neste artigo, você descobre a definição de analgésico, para que serve, os principais tipos e como atuam para bloquear os receptores nervosos que detectam a dor.
Resumo:
- Os analgésicos são uma categoria de medicamentos utilizados para combater a dor2.
- O remédio bloqueia impulsos nervosos e suprime a sensação de dor, o que proporciona conforto até que a causa seja tratada2.
- Os principais tipos de analgésicos são: periféricos, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e opioides2-3.
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Continue a leitura e fique por dentro!
O que são analgésicos?
Os analgésicos são medicamentos utilizados para aliviar a sensação de dor, capazes de bloquear os impulsos nervosos que causam a percepção do sintoma. São essenciais no tratamento de machucados, queimaduras, lesões, infecções, inflamações e cuidados pós-cirurgicos2.
De acordo com as causas e características gerais da dor, o médico escolhe a substância mais adequada para o tratamento. Ele avalia os riscos e benefícios de cada composto e considera o perfil do paciente2.
A supressão da dor é essencial para recuperar o bem-estar, mesmo em situações que exigem mais tempo até a cura completa2.
Por exemplo, no dia a dia, é possível minimizar ou até eliminar uma dor de cabeça com o uso de um analgésico2.
Por outro lado, em casos de fratura ou estiramento muscular, o medicamento oferece alívio temporário, até que a causa do sintoma seja tratada completamente2.
Para que serve o analgésico?
O analgésico bloqueia impulsos nervosos e suprime a sensação de dor, mesmo que o desconforto não desapareça por completo. De modo geral, o medicamento proporciona apenas o alívio do sintoma, o que garante um mínimo de conforto até que a causa seja tratada2.
Sabendo o que são analgésicos e para que servem, ainda vale destacar que a maioria é eficaz no tratamento de dores leves ou moderadas, como é o caso do ácido acetilsalicílico, dipirona, ibuprofeno e paracetamol2.
No entanto, casos mais severos, com dor intensa, exigem o uso de ativos mais fortes, capazes de suprimir o funcionamento dos receptores do sistema nervoso com maior amplitude2.
Quais são os principais tipos de analgésicos?
Existem diversos tipos de analgésicos catalogados, mas os três mais comuns para o tratamento padrão da dor são os analgésicos periféricos, os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e os opioides2-3. Confira as definições e características de cada um.
Analgésicos periféricos
Os analgésicos periféricos não detectam o local específico da dor: espalham-se pelos receptores nervosos do corpo, transportados pela circulação sanguínea. Esse mecanismo de ação justifica o nome ‘periféricos’2-3.
De modo geral, essa classe representa bem o que é um analgésico, com ação simples, baixo risco de provocar efeitos indesejados e capacidade de aliviar dores leves ou moderadas com eficácia2-3.
Os exemplos mais comuns desse tipo são o paracetamol e a dipirona2-3.
Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)
Os anti-inflamatórios não esteroides, também chamados de AINEs, oferecem efeitos adicionais, além do alívio da dor2-3.
Esse tipo de analgésico atua também como anti-inflamatório e antitérmico. Ou seja, auxilia o corpo a controlar uma inflamação, o que reduz inchaço e vermelhidão, ao mesmo tempo que combate a febre2-3.
Os destaques dessa categoria incluem o ácido acetilsalicílico, o ibuprofeno e o diclofenaco. Assim como os periféricos, os AINEs são encontrados com facilidade em farmácias e alguns podem ser adquiridos sem receita médica2-3.
Opioides
Os analgésicos opioides são uma classe de medicamentos mais controlada e aplicada em ocasiões específicas. Os remédios têm estrutura química similar à morfina, uma substância natural extraída da papoula2-3.
Quando falamos em analgésico, a maioria dos medicamentos visa o alívio de dores leves ou moderadas. Porém, esse último tipo tem uma aplicação diferenciada2-3.
Os opioides destinam-se ao tratamento de dores intensas e que precisam de alívio rápido, como fraturas, lesões graves, pós-cirúrgico, cálculos renais e quadros similares2-3.
Como podem causar dependência química e efeitos colaterais quando usados de forma contínua, não são recomendados para dores crônicas ou de longa duração2-3.
A exceção ocorre no tratamento de pacientes com câncer e doenças terminais, em que o foco é garantir mais conforto2-3.
Como funciona o analgésico no alívio da dor?
O funcionamento do analgésico varia conforme o mecanismo de ação de cada tipo. Os periféricos circulam no sangue e bloqueiam os receptores da dor. Os AINEs combatem a inflamação, o que reduz a dor como consequência. Os opioides atuam no sistema nervoso central, o que diminui os impulsos de dor e promove a sensação de bem-estar2-3.
Dessa forma, é possível afirmar que2-3:
- os analgésicos periféricos servem para dores leves ou moderadas, com menor risco de efeitos adversos;
- os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) são recomendados para dores relacionadas a inflamações e infecções, como gripes e resfriados;
- além da ação anti-inflamatória e analgésica, os AINEs têm efeito antipirético, o que auxilia no combate à febre;
- os opioides são indicados para dores intensas, mas deve-se evitar o uso prolongado devido ao risco de dependência.
Analgésicos fortes: quando são utilizados?
Entre os opioides, existem outros analgésicos fortes com mecanismos de ação específicos, como o fentanil e a oxicodona, utilizados, por exemplo, após procedimento cirúrgicos e em pacientes oncológicos2-3.
Nesse sentido, cada tipo de medicamento exige um nível maior de cuidado para diminuir o risco de efeitos adversos, especialmente quando o tratamento da dor envolve substâncias químicas mais potentes2-3.
Quando utilizados corretamente, os analgésicos são grandes aliados do bem-estar, uma vez que aliviam a sensação de dor e ajudam a manter a produtividade e a rotina diária2-3.
Ácido acetilsalicílico e a revolução no tratamento da dor
O ácido acetilsalicílico é o analgésico mais antigo e conhecido. O registro de patente realizado pelo laboratório Bayer remonta a 1899. Além de aliviar a dor, o remédio age como anti-inflamatório, antitérmico e anticoagulante5.
É comum encontrar o componente associado a outras substâncias, que complementam seu efeito ou adicionam funções para aumentar a qualidade do tratamento5.
O Engov comprimido é um exemplo de medicamento cuja ação analgésica vem do ácido acetilsalicílico4 e também auxilia no alívio dos sintomas da ressaca.
Engov: alívio eficaz dos sintomas
Engov é um analgésico e anti-histamínico, ideal para aliviar os sintomas de4:
- dor de cabeça;
- azia;
- mal-estar*;
- indisposição*;
- reações alérgicas.
O remédio está disponível nas principais farmácias e drogarias, em cartelas com seis comprimidos e embalagens econômicas com 12 e 24 unidades.
Vai de boa. Vai de Engov.
*Relacionados à dor de cabeça.
Engov. Maleato de mepiramina, hidróxido de alumínio, ácido acetilsalicílico e cafeína. Indicação: alívio dos sintomas de dores de cabeça e alergias. MS 1.7817.0093. ESTE MEDICAMENTO É CONTRAINDICADO EM CASOS DE SUSPEITA DE DENGUE. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Março/2025.
2. Manual MSD. Tratamento da dor. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/dor/tratamento-da-dor?query=analg%C3%A9sico. Acesso em março/2025.
3. Ministério da Saúde. Formulário Terapêutico Nacional 2010. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/formulario_terapeutico_nacional_2010.pdf. Acesso em março/2025.
4. Bula do produto Engov.
5. National Institutes of Health. Aspirin (Compound). Disponível em: https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/Aspirin. Acesso em março/2025.