O que é ácido acetilsalicílico


É importante saber o que é ácido acetilsalicílico, popularmente chamado de AAS, porque é um dos medicamentos da categoria AINEs (anti-inflamatórios não esteroidais) mais vendidos no mundo¹.

Com venda livre, sem necessidade de receitas médicas, estima-se que mais de 30 milhões de pessoas consumam esse anti-inflamatório não esteroidal¹.

Uma pesquisa apontou que aproximadamente 800.000 pessoas utilizam esse medicamento em Portugal, o que representa 7,6% das despesas mensais. No mundo, o consumo médio atinge 20.000 toneladas por ano¹.

Ou seja: o ácido acetilsalicílico e outros AINES estão presentes em praticamente todos os lares, muito além dos espaços hospitalares e ambulatoriais². Isso porque desempenha funções contra dores leves e moderadas, o que contribui para a prevenção de algumas doenças¹.

Aproveite este guia para tirar todas as suas dúvidas sobre o remédio e cuidar da saúde de modo correto e equilibrado. Confira o que é ácido acetilsalicílico, suas funções, benefícios e formas de consumo.

Resumo:

  • O ácido acetilsalicílico, conhecido como AAS, é um anti-inflamatório não esteroidal desenvolvido em 1897 que aliviar dores, febre e inflamações leves a moderadas. Atualmente, é um dos medicamentos mais vendidos no mundo1,8.
  • O medicamento serve para aliviar dores leves a moderadas, controlar a temperatura corporal em caso de febre, prevenir coágulos nos vasos sanguíneos e, consequentemente, doenças cardiovasculares¹⁵.
  • A posologia do ácido acetilsalicílico para adultos é de 325 a 650 mg, a cada 4 a 6 horas para ação analgésica e antipirética. A dose do AAS infantil 100 mg, feito para crianças, é de um comprimido por dia6,10.

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O que é ácido acetilsalicílico?

O ácido acetilsalicílico é um anti-inflamatório não esteroidal presente em medicamentos para aliviar sintomas, como dores, febre e inflamações leves a moderadas, conforme orienta o Ministério da Saúde⁸. Conhecido como AAS, surgiu em 1897, e hoje é um dos medicamentos mais vendidos no mundo¹.

O pesquisador John Vane descobriu o modo de ação da substância no organismo em 1971 e recebeu, no ano seguinte, o prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia pelo feito¹.

O ácido acetilsalicílico é analgésico, tem ação antipirética (baixa a temperatura corporal) e efeitos anti-inflamatórios¹.

Quem descobriu o ácido acetilsalicílico?

O ácido acetilsalicílico veio da casca da árvore salgueiro-branco (Salix alba), que era usada como medicamento para dores há milhares de anos pelos sumérios e outros povos antigos, como assírios, egípcios, chineses e gregos³.

A casca da árvore foi até citada por Hipócrates, em 400 a.C. Alguns de seus escritos têm a indicação de um “pó ácido da casca do salgueiro ou chorão (contém salicilato) que alivia dores e diminui a febre”³.

Porém, o uso da substância foi além de Hipócrates. Os médicos gregos importantes e renomados recomendavam o consumo, como o famoso cirurgião Dioscorídes³.

Em 1763, o reverendo Edward Stone, do Reino Unido, redescobriu o poder medicinal do salgueiro-branco acidentalmente. Ao provar a folha, seu gosto amargo o fez lembrar de outra planta medicinal que tratava a malária³.

Stone usou as folhas e comprovou sua eficácia para tratar febre e inflamação em pacientes³. E como a substância ganhou escala industrial?

Foi em 1828 que Johann A. Buchner descobriu o princípio ativo da casca do salgueiro-branco, que chamou de salicilina⁴.

Em 1838, o químico italiano Raffae­le Piria analisou a substância de cor amarela em forma de cristais e sabor amargo⁵ e a recriou sinteticamente por meio da quebra das moléculas de salicilina em um açúcar e um aromático, convertidos em ácido cristalizado incolor, denominado ácido salicílico³.

Ao longo dos anos, outros especialistas sintetizaram o salicilato de sódio, produto anterior ao AAS⁴.

O médico escocês Thomas MacLagan realizou o primeiro ensaio clínico oficial em pacientes com febre reumática. Depois, Kolbe e Lautmann elaboraram um método eficiente para sintetizar o ácido salicílico e utilizá-lo como antitérmico³.

Porém, a substância causava muitos efeitos colaterais e limitações clínicas, como irritação gástrica, sabor muito amargo e pouca tolerância do corpo⁴.

Hoffman se dedicou a buscar alternativas químicas para desenvolver uma substância com menos efeitos colaterais, sabor agradável e eficiente no tratamento da dor. Dessa forma, em 1897, descobriu a fórmula exata e criou o medicamento ácido acetilsalicílico⁴.

Para que serve o ácido acetilsalicílico?

O ácido acetilsalicílico serve para alívio de dores leves a moderadas, controle da temperatura corporal em caso de febre e ação anticoagulante, que inibe o agrupamento de plaquetas. Ao evitar essa aglomeração, o AAS previne coágulos nos vasos sanguíneos e, consequentemente, o surgimento de doenças cardiovasculares¹⁵.

Confira para que serve o ácido acetilsalicílico conforme a determinação da ANVISA:

  • alívio de dores de intensidade leve a moderada, como dor de cabeça, dente, garganta, menstrual, muscular, articular, nas costas e provenientes da artrite⁵;
  • alívio dos sintomas de gripes e resfriados, como dores e febre⁵;
  • dor no peito gerada pela má circulação sanguínea nas artérias do coração, que provoca a chamada angina de peito instável⁵;
  • previne infarto agudo do miocárdio⁵;
  • contribui com a redução do risco de novo infarto em pessoas que já tiveram um episódio⁵;
  • indicado para pós-cirurgias ou intervenções nas artérias, como ponte de safena⁵;
  • evita ataque de isquemia cerebral transitória⁵;
  • previne a ocorrência de infarto cerebral após os primeiros sinais, como paralisia da face ou dos músculos dos braços, ou perda temporária da visão⁵.

Ou seja: o ácido acetilsalicílico possui ação analgésica, antipirética (redução da temperatura corporal em caso de febre) e anti-inflamatória. A substância, em conjunto com outros medicamentos, auxilia no tratamento de câncer, artrite reumatoide e trombose¹.

Quais os benefícios do ácido acetilsalicílico 100mg?

Os principais benefícios do ácido acetilsalicílico no organismo são o efeito analgésico, que alivia dores variadas, como de cabeça, muscular, articular, garganta ou cólica menstrual; anti-inflamatório, combate localmente a dor; antitérmico, baixa a temperatura corporal durante episódios de febre; e prevenção de doenças cardiovasculares1,4,5.

Além disso, outras vantagens do AAS incluem a contribuição para o tratamento de diversos tipos de artrite, câncer, febre reumática e redução de ataques isquêmicos e trombose¹.

O que é um analgésico?

O analgésico é um tipo de medicamento elaborado para reduzir dores leves e moderadas em geral, como dor de cabeça, nos músculos, nas articulações, nos dentes e na garganta. O efeito do medicamento aumenta quando ingerido no começo de um episódio de dor⁶.

Quando a intensidade é moderada, recomenda-se o consumo em intervalos fixos⁶.

Há diversos analgésicos disponíveis em farmácias, porém, o mais usado e vendido no mundo é o ácido acetilsalicílico⁶.

No Brasil, há 52 medicamentos com esse princípio ativo. Desse total, 23 tem a substância no estado puro e 29 em associação com outros elementos⁶.

Segundo dados coletados pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), os analgésicos representam 48% da preferência de automedicação da população brasileira⁶.

Tipos de analgésicos

Os analgésicos são classificados em três tipos, cuja finalidade varia conforme a intensidade da dor e seus sintomas. Entenda melhor sobre e veja de qual categoria o ácido acetilsalicílico faz parte⁷.

Analgésicos comuns

Os analgésicos comuns, chamados de periféricos, são muito conhecidos pela população, como o paracetamol e a dipirona (metamizol). Esses medicamentos aliviam dores leves a moderadas e combatem a febre. Porém, não possuem efeito anti-inflamatório⁷.

O nome “periférico” se refere ao fato de que esses remédios circulam por todo o sangue do corpo, sem agir localmente na região da dor⁷.

Com poucos efeitos colaterais, aliviam diversos tipos de dores, como cólicas menstruais, dor de dente (sem inflamação significativa), nos músculos, na cabeça, na garganta (exceto inflamação severa) e sintomas relacionados à febre⁸.

Anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs)

Essa categoria de remédios envolve substâncias que atuam nas dores, mas também tem propriedades antitérmicas e anti-inflamatórias, como ácido acetilsalicílico, ibuprofeno, diclofenaco, nimesulida e cetoprofeno⁷.

Os medicamentos servem para dores leves a moderadas, porém, são mais fortes e eficazes do que os analgésicos comuns, devido à ação contra inflamações e febre. O que pode gerar mais efeitos colaterais⁸.

Outro ponto relevante é que por possuírem maior eficácia, os AINEs têm uma lista mais extensa de contraindicações, que falaremos mais adiante no artigo.

Essa categoria de medicamento serve para:

  • dores e inflamações relevantes nos dentes⁸;
  • lesões musculares e nas articulações, tendões e ossos⁸;
  • inflamação na garganta⁸;
  • cólicas menstruais e renais⁸;
  • doenças reumatológicas⁸;
  • dor forte de cabeça⁸;
  • quadros mais intensos que envolvem febre⁸.

Outra curiosidade é que existem diferentes apresentações de AINEs, como comprimidos, gel, pomada e spray. Porém, os que possuem aplicação local têm ação limitada, mas ajudam a melhorar dores de baixa intensidade nos músculos e nas articulações ⁸.

Opioides

Os opioides são usados para dores intensas e crônicas e têm alta ação analgésica. Os exemplos mais comuns são: morfina, codeína, fentanil, oxicodona e tramadol⁸.

Para reduzir a dor, essas substâncias atuam no sistema nervoso central e alteram o modo de interpretação das mensagens de desconforto, o que diminui ou cessa os estímulos de dor⁷ ⁸.

Além disso, são remédio fortes e podem gerar dependência, por isso, sua venda é controlada por prescrições médicas. Diferentemente dos analgésicos comuns e dos anti-inflamatórios não-esteroides, vendidos sem receita e de forma livre nas farmácias⁷.

O nome da categoria vem de ópio, já que os medicamentos derivam dessa substância. Algumas indicações de uso são:

  • queimaduras intensas⁸;
  • traumatismos variados e simultâneos⁸;
  • crises no nervo ciático⁸;
  • dores fortes após cirurgias⁸;
  • câncer⁸.

Vale reforçar a importância de não exceder mais de 30 dias de uso, pois os opioides causam dependência. Com o tempo, o corpo desenvolve resistência às doses, por isso, o paciente necessita de quantidades cada vez maiores⁸.

Os efeitos colaterais mais comuns são: náuseas, vômitos, constipação, retenção de urina, depressão respiratória e sedação. O tramadol é o medicamento dessa categoria que possui menos efeitos colaterais e menor risco de dependência⁸.

Como o ácido acetilsalicílico age no organismo?

O ácido acetilsalicílico 100 mg inibe a produção de prostaglandinas, uma enzima que transmite a presença da inflamação de uma célula para outra, o que reduz a sensibilidade do corpo à dor⁸. Na verdade, a substância age sobre a enzima ciclo-oxigenase, que impacta diretamente a síntese de prostaglandinas1,6.

A substância quebra em partículas menor por hidrólise no trato gastrointestinal (estômago e intestino grosso), vira ácido salicílico e, depois, se metaboliza em outros tipos de ácidos, como salicilúrico, glucorônico e gentísico¹.

A estimativa de meia-vida do ácido acetilsalicílico é de quatro horas, período em passa pela metabolização no fígado e eliminação pela urina em duas a três horas¹.

O organismo absorve bem a maioria dos AINEs quando ingeridos por via oral, subcutânea e intramuscular. Com fácil absorção pelo trato gastrointestinal, os medicamentos possuem picos de concentração entre uma e quatro horas após o consumo¹.

Por ser um “ácido fraco”, o AAS, com sua alta acidez, atua em ambientes inflamados, que são alcalinos, e favorece a concentração ácida localmente para reequilibrar os órgãos e tecidos¹.

Em caso de superdosagem ou intoxicação por ácido acetilsalicílico, o organismo consegue eliminá-lo pela urina, especialmente se houver a ingestão de bicarbonato (substância alcalina)¹.

Qual é a função do ácido acetilsalicílico?

O ácido acetilsalicílico alivia sintomas de gripes ou resfriados, por exemplo, febre e dores leves a moderadas. Além de outros tipos de dores e inflamações, como de cabeça, muscular, nas articulações, garganta, costas e cólicas menstruais. Destaca-se ainda o uso no tratamento de câncer, artrite, isquemia e trombose¹.

Outra função bastante citada é a prevenção de doenças cardiovasculares por inibir a junção de plaquetas que formam coágulos nos vasos sanguíneos, o que bloqueia a passagem de sangue¹.

Por que tomar ácido acetilsalicílico?

A recomendação é tomar ácido acetilsalicílico em casos de dores leves a moderadas, pois ajuda a aliviar desconfortos e sintomas relacionados, como febre e mal-estar no corpo¹.

Além disso, pacientes em pós-operatório de artrite ou trombose e em tratamento para prevenção de doenças cardiovasculares e AVC (acidente vascular isquêmico) usam o medicamento1.

Em suma, o AAS tem propriedade analgésica, antipirética, efeito anti-inflamatório, atua no tratamento de algumas enfermidades e na prevenção de outras por auxiliar o agrupamento de plaquetas no plasma sanguíneo¹.

Quais são os tipos de ácido acetilsalicílico encontrados no mercado?

Em 80% dos casos, o AAS é encontrado nas farmácias em comprimidos e cápsulas para uso por via oral. Isso porque esses formatos de medicamentos contribuem para uma melhor estabilidade das substâncias, facilitam a produção em larga escala e acessibilidade de consumo⁹.

Quando usar ácido acetilsalicílico?

Use o ácido acetilsalicílico apenas em casos de dores, febre e inflamações leves e moderadas, como dor de cabeça, garganta, dentes, músculos ou articulações, especialmente se a suspeita para os sintomas for gripe ou resfriado. É indicado ainda para dores de artrite e pós-operatórias1,10.

Em outras situações ou doenças, é necessário consultar um médico para saber quando usar o ácido acetilsalicílico. Afinal, a quantidade e duração do consumo depende de fatores individuais, como¹:

  • condições de saúde¹;
  • histórico de saúde¹;
  • presença de outras doenças ou sintomas¹;
  • eficiência terapêutica desejada¹;
  • riscos envolvidos, como nível de toxicidade¹.

Quais os riscos de tomar ácido acetilsalicílico?

Assim como todo medicamento, existem riscos de alterações no trato gastrointestinal, principalmente para quem toma ácido acetilsalicílico de forma prolongada. Logo, quem possui uma doença ou desconforto nessa região, deve evitar o AAS ou então verificar a possibilidade diretamente com um médico especialista¹.

Outras contraindicações são para pessoas que têm asma, sensibilidade ao AAS e doenças renais. Indivíduos saudáveis, sem problemas nos rins, não são afetados pelo remédio¹.

Confira outras restrições de uso do ácido acetilsalicílico:

  • pessoas com hipersensibilidade a substência1,11;
  • pacientes com úlcera péptica, insuficiência renal e hepática1,11;
  • gestantes1,11;
  • idosos1,11;
  • recém-nascidos1,11;
  • crianças com catapora ou outras doenças (consultar sempre o pediatra)1,11;
  • pessoas com suspeita de dengue1,11.

O uso prolongado e com altas doses de qualquer medicamento considerado anti-inflamatório não esteroidal (AINE) pode causar complicações de saúde, com riscos gastrointestinais, renais, trombóticos, cardiovasculares e cerebrovasculares¹.

Por evitar o agrupamento plaquetário no sangue, não é indicado tomar AAS antes de qualquer cirurgia para não aumentar o sangramento¹⁰.

Qual a posologia do ácido acetilsalicílico?

A posologia do ácido acetilsalicílico para adultos é de 325 a 650 mg, via oral, a cada 4 a 6 horas para ação analgésica e antipirética; 2,4 a 3,6 g por dia para efeito anti-inflamatório (dose de manutenção de 3,6 a 5,4 g/dia, fracionados em 3 a 4 administrações) e 81 a 500 mg/dia para evitar o agrupamento de plaquetas no sangue¹⁰.

A recomendação de uso adulto é para pessoas de 16 a 65 anos, em doses terapêuticas, que variam entre 100 e 500 mg. Já o uso de AAS infantil, feito para crianças, disponível na dosagem de 100 mg, é de um comprimido por dia⁶.

O uso prolongado, em baixas doses, tem efeito anticoagulante (evita a agregação plaquetária) e pode prevenir acidente vascular cerebral (AVC) e trombose⁶.

Porém, como cada dose varia conforme a prescrição médica, siga corretamente as orientações prescritas para potencializar o efeito do remédio de acordo com suas necessidades.

Para reduzir os efeitos colaterais sobre o trato gastrointestinal, tome o comprimido ou a cápsula durante a alimentação e com um copo de leite ou água¹⁰.

Ácido acetilsalicílico para prevenção de doenças cardiovasculares

Estudos relatam que o ácido acetilsalicílico não se mostrou eficiente para pessoas com alto risco de doenças cardiovasculares. Porém, o uso para prevenção primária e secundária apresentou resultados significativos¹².

Vários especialistas e pesquisadores indicam o uso de doses entre 75 e 100 mg/dia para prevenir eventos cardiovasculares¹².

Há ainda a aplicação de doses mais elevadas em casos específicos, como:

  • após acidente isquêmico transitório¹²;
  • fibrilação atrial (arritmia e sintomas como taquicardia, palpitação, falta de ar, dor no peito e tontura). Mas a ingestão é indicada apenas em ausência de risco de trombose e contraindicação de outros medicamentos¹²;
  • após a operação de revascularização miocárdica¹².

Quantas vezes tomar ácido acetilsalicílico?

Para fins analgésicos e antipiréticos (abaixar a temperatura do corpo), a indicação é repetir a dose de quatro a oito horas conforme a dosagem do remédio, que varia entre 100 e 500 mg¹⁰.

Lembramos mais uma vez a importância de seguir as recomendações médicas para consumo adequado de qualquer tipo de medicamento, mesmo os que não necessitam de receituário para compra.

FAQ

Qual medicamento tem ácido acetilsalicílico?

Um dos medicamentos que possui ácido acetilsalicílico e auxilia no alívio de sintomas de dores de cabeça e sintomas relacionados é o Engov® comprimido11.

O medicamento contém outras substâncias, como o maleato de mepiramina, com atividade anti-histamínica e antiemética; hidróxido de alumínio, que possui ação antiácida; e cafeína, com ação estimulante suave do sistema nervoso central, que associadas a analgésicos, auxiliam no alívio da dor¹¹.

O que é ácido acetilsalicílico e para que serve?

O ácido acetilsalicílico é uma substância que alivia dores leves a moderadas, como dores de cabeça, garganta, costas, músculos e nas articulações. Por meio da inibição de enzimas no organismo, ajuda a reduzir a sensação de dor e inflamações¹ ⁵.

Além disso, possui ação antipirética (antitérmica) e anticoagulante, o que evita o agrupamento de plaquetas no sangue e doenças cardiovasculares de baixo e médio risco¹ ⁵.

É verdade que o AAS afina o sangue?

Sim. Tanto que o ácido acetilsalicílico tem efeito anticoagulante, o que evita o agrupamento de plaquetas na circulação sanguínea, previne doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC) e trombose. Por isso, o uso do AAS não é recomendado antes de qualquer cirurgia para não aumentar as chances de sangramento10,6.

Por que o AAS previne o infarto?

O AAS (ácido acetilsalicílico) previne o infarto porque tem ação anticoagulante, o que evita a concentração de plaquetas no sangue e alguns tipos de obstrução¹².

Conheça o Engov comprimido

Engov® é indicado para o alívio dos sintomas de dores de cabeça e alergias, composto por maleato de mepiramina, hidróxido de alumínio, ácido acetilsalicílico e cafeína¹¹.

Com apresentações de seis comprimidos ou caixa com 12 ou 24 unidades, estimula suavemente o sistema nervoso central e alivia dores¹¹. Sua ação anti-histamínica e analgésica alivia outros sintomas, como:

  • azia¹¹;
  • mal-estar¹¹*;
  • indisposição¹¹*;
  • reações alérgicas¹¹.

* Efeitos relacionados à dor de cabeça.

Engov® está à venda nas principais drogarias física e on-line do país. Para ingestão de qualquer medicamento, consulte seu médico.

Engov. maleato de mepiramina, hidróxido de alumínio, ácido acetilsalicílico e cafeína. Indicação: alívio dos sintomas de dores de cabeça e alergias. MS 1.7817.0093. ESTE MEDICAMENTO É CONTRAINDICADO EM CASOS DE SUSPEITA DE DENGUE. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Agosto/2024.

Saiba mais sobre Engov

1. Lima AS, Alvim HGO. Revisão sobre Antiinflamatórios Não-Esteroidais: Ácido Acetilsalicílico.Rev Inic Cient Ext. 2018; 1(Esp): 169-74.

2. Tierling, Vera L., et al. Nível de conhecimento sobre a composição de analgésicos com ácido acetilsalicílico. Revista de Saúde Pública 38 (2004): 223-227.

3. CREMESP [Internet]. Cremesp. 2016. Disponível em: https://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Revista&id=836. Acesso em agosto/2024.

4. Luz, Leslie Tauany Schneider da, et al. Avaliação e otimização das condições de obtenção do ácido acetilsalicílico para fins didáticos. Educación química 30.2 (2019): 54-69.

5. Ministério da Saúde. Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União. Nota Técnica N°206/2013. Disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/conjur/demandas-judiciais/notas-tecnicas/notas-tecnicas-medicamentos/notas-tecnicas/a/cido-acetilsalic-lico.pdf. Acesso em: agosto/2024.

6. Quintilio, Maria Salete Vaceli, Ana Lídia de Santana Veras Moita, and Francisca Narina Dos Santos. Estudo comparativo entre os analgésicos MIP mais vendidos: dipirona sódica, paracetamol e ácido acetilsalicílico. Revista JRG de Estudos Acadêmicos 5.11 (2022): 443-455.

7. Tipos de Analgésicos - Mecanismos de Ação e Indicações [Internet]. Dr Victor Barboza Neurocirugia. 2020. Disponível em: https://victorbarboza.com.br/tipos-de-analgesicos/. Acesso em agosto/2024.

8. Pinheiro DP. Melhores remédios para cada tipo e intensidade de dor [Internet]. www.mdsaude.com. Disponível em: https://www.mdsaude.com/neurologia/remedios-para-dor/. Acesso em agosto/2024.

9. Matsutani, Guilherme Costa, and Elizabete Sousa Brazier. 1. Estudo comparativo entre comprimidos teste de Ácido Acetilsalicílico 500 mg com o medicamento referência Aspirina® 500 mg. Revista Científica UMC 1.1 (2016).

10. Ácido acetilsalicílico. guiafarmaceutico.hsl.org.br. Disponível em: https://guiafarmaceutico.hsl.org.br/%C3%A1cido-acetilsalic%C3%ADlico. Acesso em agosto/2024.

11. Bula do produto Engov®

12. Qual a dose ideal de Ácido Acetilsalicílico (AAS) para prevenção primária ou secundária de eventos cardiovasculares? – BVS Atenção Primária em Saúde [Internet]. [cited 2023 May 3]. Disponível em: https://aps-repo.bvs.br/aps/qual-a-dose-ideal-de-acido-acetilsalicilico-aas-a-ser-usada-em-pacientes-com-indicacao-de-uso-para-prevencao-primaria-ou-secundaria-de-eventos-cardiovasculares/. Acesso em: agosto/2024.

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