O mercado de bebidas que ajudam a aumentar a energia não para de crescer. De acordo o último relatório da ABIR, Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas, em 2021, o consumo aumentou 21,80% em relação ao ano anterior ¹. Nesse contexto, surgem dúvidas como se energético engorda ou faz mal à saúde.
Afinal, assim como a maior parte das bebidas prontas para consumo, é preciso respeitar a dose máxima indicada a fim de evitar malefícios ².
Os energéticos possuem ingredientes que, se ingeridos em excesso, podem gerar alguns desconfortos. A cafeína, os aminoácidos e as vitaminas possuem indicação diária de consumo, logo, bebidas que contêm essas substâncias, também possuem esses limites ².
No Brasil, por exemplo, há regulamentação da ANVISA sobre a quantidade de cada ingrediente dos “Compostos Líquidos Prontos para o Consumo”. O limite máximo de cafeína é de 350mg/L e de taurina, 400mg/ml ².
A boa notícia é que existem bebidas energéticas variadas, com sabores diversos, oferecendo fórmulas com ou sem açúcar ². Para entender melhor a relação do açúcar com o consumo desses líquidos prontos para consumo, continue a leitura e confira!
Sim, a maioria dos energéticos engorda: entenda por quê
O motivo é simples: a quantidade de açúcares presente na fórmula de cada bebida energética ². Isso é o que faz a diferença nas calorias do produto.
Energéticos adoçados com açúcar são comparados aos sucos de frutas e refrigerantes, por exemplo ².
Porém, além dos ingredientes da fórmula, há outra razão que contribui para o ganho de peso. Entenda melhor abaixo.
Teor de açúcar
Como já adiantamos, o energético engorda se ele for adoçado com açúcares que, apesar de serem fonte de energia para o organismo, quando são consumidos em excesso, podem gerar aumento de peso e desenvolvimento de outras enfermidades ²,³.
Estudos indicam que há alto risco de obesidade para quem consome excessivamente bebidas energéticas açucaradas, além de elevar as chances de ter cáries e hipersensibilidade nos dentes pela presença de cafeína ⁴.
O aumento do consumo de bebidas açucaradas, como energéticos, refrigerantes, leite com sabores e sucos prontos, coincide com o maior índice de obesidade ⁵.
Calorias adicionais
A maior parte dos energéticos que possuem açúcares incluem em sua composição frutose, sucrose e/ou xarope de milho, o que representa cerca de 54g de açúcar na fórmula, podendo chegar a mais ⁶.
Portanto, quanto maior quantidade de açúcar, maior será a caloria da latinha dessa bebida.
Frequência de consumo
O que ajuda a engordar também é o consumo excessivo de bebidas energéticas açucaradas ³. Pense só: quanto mais calorias ingeridas, maior será o impacto no organismo.
E isso funciona com qualquer tipo de bebida ou comida. Comer um biscoito é bem diferente de devorar o pacote inteiro, concorda?
A boa notícia é que existe energético que não engorda
Sim! Como falamos acima, há opções de energéticos sem açúcar, o que reduz suas calorias.
Sem adição de açúcares
O energético que não engorda é composto por zero açúcares e, claro, baixa calorias. Há produtos com adoçantes, como aspartame, sucralose ou sacarina, que são aprovados por órgãos regulatórios ⁶.
Engov UP é um energético que não engorda
Um ótimo exemplo de bebida pronta para consumo é o Engov UP. Além de ser feito com a tríade de energia (taurina, cafeína e arginina), ele tem zero açúcares, baixo teor de sódio e poucas calorias ⁷.
Gaseificado, possui três sabores refrescantes ⁷:
- Morango + Kiwi;
- Original;
- Melancia.
Sua recomendação de uso é para adultos e de 1 (uma) lata por dia ⁷. Ah, e não esqueça de beber gelado e potencializar seu sabor!
Quem está de dieta pode tomar energético?
Em média, bebidas energéticas com açúcar possuem 150 calorias por unidade ⁵. Logo, se consumidas de modo excessivo, podem atrapalhar o sucesso da dieta, que, geralmente, tem limite de ingestão de certas substâncias, como o açúcar.
Estudos apontam que caso haja excesso de ingestão de energético sem a redução calórica na alimentação, pode haver o aumento de peso de até 6,8 kg por ano ⁵.
O que engorda mais: energético ou refrigerante?
Geralmente, o teor de açúcar em energéticos é parecido com o dos refrigerantes. Por isso, o ideal é consumir versões sem açúcar, com substitutos artificiais, como a sucralose ⁶.
As pessoas também perguntam
Quem está de dieta pode tomar energético?
Não é recomendado ingerir açúcar em excesso durante uma dieta alimentar. Porém, não é preciso parar de consumir energéticos: existem versões sem açúcar e com baixas calorias.
Quem toma energético engorda?
Caso haja consumo excessivo de energéticos adoçados com açúcar, eles podem gerar aumento de peso de até 6,8 kg por ano. Assim como outros alimentos, é preciso equilibrar seu consumo e respeitar a recomendação diária de cada produto. A melhor opção é escolher produtos zero açúcares.
O que engorda mais coca ou energético?
Pesquisas apontam que a quantidade de açúcar em refrigerantes e energético é similar, em suas versões adoçadas com essa substância. Logo, podem engordar da mesma maneira caso não haja uma alimentação balanceada e tenha uma alta ingestão do produto.
Qual o energético que menos engorda?
O energético que menos engorda é o que não possui açúcar e tem baixo teor de sódio e baixas calorias. Um exemplo é o Engov Up, disponível nos sabores Original, Morango + Kiwi e Melancia.
Conclusão: energético engorda ou não?
Se você consome, em excesso, energéticos que contêm açúcares em sua fórmula, as suas chances de engordar aumentam. Uma solução são as bebidas prontas zero açúcares, como o Engov Up ⁵,⁷.
Portanto, é possível aumentar sua curtição e auxiliar o aumento de energia com produtos com baixas calorias e adaptáveis ao seu estilo de vida.
2. ENERGÉTICOS [Internet]. ABIR. Disponível em: https://abir.org.br/o-setor/bebidas/energeticos/. Acesso em: setembro/2024.
3. Tolentino, Luiz Fernando Ferreira, and Nástia Rosa Almeida Coelho. Benefícios e malefícios de bebidas energéticas: uma revisão. Arquivos de Ciências do Esporte 10 (2022): 1-10.
4. CORRÊA, Bárbara Lucia Rufino, et al. Consumo de bebidas energéticas entre jovens e suas repercussões a saúde: uma revisão integrativa de literatura. (2023).
5. Lima, João, et al. O açúcar que comes quando bebes: impacto de uma estratégia de consciencialização. Acta Portuguesa de Nutrição 4 (2016): 18-22.
6. Yonamine, Maurício, and Tatiana K. Teng. O consumo de bebidas energéticas e seus efeitos à saúde. RevSALUS-Revista Científica Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia 1.2 (2019): 61-66.
7. Embalagem Engov Up.